Um arsenal, que seria utilizado nos atos criminosos registrados no Ceará, foi apreendido pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), após uma investigação realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Dois homens foram presos em diligências que ocorreram nos bairros Parque Santa Rosa e Presidente Vargas e na cidade de Pacatuba (AIS 12). As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa ocorrida nesta quinta-feira (17), no Complexo de Delegacias Especializadas (Code).
O primeiro a ser preso foi Diogo Fernandes de Moura (26), conhecido por “Diogo Ganso” e sem antecedentes criminais. Ele foi localizado na quarta-feira (09), em uma residência no bairro Parque Santa Rosa. Lá, foi encontrado em um dos quartos, um revólver calibre 38 e uma pistola calibre .40.
Após analisar a procedência da pistola, a Polícia Civil identificou que se tratava de uma arma de fogo roubada de um policial civil no ano de 2015. Além do armamento, as equipes também apreenderam um veículo Siena e uma motocicleta.
De acordo com as investigações, “Diogo Ganso” é integrante de uma organização criminosa atuante no Ceará e seria o responsável por guardar armas de fogo para o grupo. Após a prisão dele, a Polícia Civil seguiu até um sítio na cidade de Pacatuba, na localidade de Alto São João, onde foi encontrada uma espingarda calibre 22.
O segundo suspeito preso foi identificado por Esdras Gomes dos Santos (28), conhecido por “Wesley” e com passagem pela Polícia por tentativa de furto.
Com a prisão dele, a Polícia chegou até um imóvel no bairro Presidente Vargas, onde foi encontrada uma mochila contendo uma metralhadora calibre .40, roubada da Polícia Civil do Pará; munições de fuzil calibre 556 – no total, em toda a ação, foram apreendidas 39 munições de calibres variados e carregadores.
A dupla foi encaminhada para a sede da DRFVC, onde foi autuada em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e por integrar organização criminosa. As investigações permanecem com o objetivo de prender os demais envolvidos nos crimes.
Com informações SSPDS