A Polícia Federal e a Promotoria Eleitoral de Canindé cumpriram, nesta sexta-feira (4/10), nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza, Canindé e Choró com o objetivo de combater a compra de votos nas eleições municipais.


Denominada ‘Mercato Clauso’, a Operação é uma das etapas de investigações sobre captação ilícita de votos. A expressão Mercato Clauso – “Mercado fechado”, refere-se a um mercado que está fora de operação.


Segundo a Polícia Federal, a investigação teve início após denúncias que revelaram a existência de um suposto esquema voltado para a compra de votos, envolvendo um grupo criminoso organizado.

MAIS DENÚNCIAS E INVESTIGAÇÕES


O grupo, integrado por familiares e associados, de acordo, ainda com a PR e o Ministério Público Eleitoral, ‘’estaria oferecendo vantagens materiais e financeiras, com indícios da utilização de recursos ilícitos oriundos de contratos fraudulentos com entes públicos, para financiar campanhas eleitorais’’.


A Polícia Federal revelou que, na operação, foram apreendidos R$ 600 mil em espécie com um indivíduo vinculado ao grupo, ‘’dinheiro esse que supostamente seria usado para a compra de votos’’. As investigações aponta, que os depoimentos, apreensões e relatórios policiais indicam que o grupo tentou influenciar o processo eleitoral em outros municípios do estado.


‘’Com a deflagração da Operação Mercato Clauso, a Polícia Federal busca aprofundar a coleta de provas e apurar a extensão do envolvimento desse grupo nas eleições municipais, além de assegurar a integridade do processo democrático e impedir o abuso de poder econômico nas eleições municipais’’, destaca, por meio de nota, a Polícia Federal.


A nota destaca, também, que as investigações avançam e novos detalhes poderão sobre a possível influência nas eleições de Canindé e outros municípios.

A Polícia Federal reafirma seu compromisso com a proteção do processo eleitoral e a importância de combater práticas que possam comprometer a legitimidade das eleições. As denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio do canal de comunicação “Comunica PF” na internet.


(*) Com informações da Polícia Federal e colaboração do repórter Welington Lima, da Rádio Agora FM 89.5, em Canindé