A apreensão de dinheiro em espécie na campanha eleitoral de 2024 antecipou o anúncio de novas medidas para maior fiscalização dos saques bancários: a Polícia Federal e o Banco Central decidiram que, em conjunto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), irão intensificar a vigilância sobre os saques de valores durante o período de campanha que antecede ao segundo turno das eleições.


Segundo o repórter Carlos Alberto, em sua participação no Jornal Alerta Geral, o objetivo é prevenir e reprimir qualquer prática ilícita após grandes apreensões de dinheiro com suspeita de compra de voto no período que antecedeu o primeiro turno. Em todo o Brasil, o 2º turno acontece em 52 cidades, sendo duas no Ceará – Fortaleza e Caucaia.


Com as medidas que estão sendo adotadas, o Banco Central e a Polícia Federal explicaram em nota conjunta que “conforme normativos vigentes, saques de pessoas físicas e jurídicas em agências bancárias acima de R$ 50 mil necessitam de comunicação prévia e formal do cliente, com 72 horas de antecedência, bem como identificação de todas as características da transação do saque, como, por exemplo, a finalidade a que se destina”.


Após o encerramento do primeiro turno, a Polícia Federal informou que apreendeu 50 milhões e 300 mil em bens e valores nas operações de combate a crimes eleitorais, sendo 21 milhões e 700 mil reais em espécie. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a apreensão era “preocupante”.