Pelo menos seis pessoas morreram no incêndio ocorrido nesta quarta-feira (14) em um bloco residencial de Londres, mas de acordo com a Scotland Yard é provável que esse número aumente. As informações são da agência EFE.

Em declaração aos meios de comunicação, a Polícia Metropolitana de Londres (MET) disse que ainda estão em “uma fase muito inicial” e a expectativa é de que o número de mortes aumente.

“Podemos confirmar seis mortes neste momento, mas é provável que este número aumente durante a complexa operação de resgate, que vai durar vários dias”, disse o comandante Stuart Cundy da MET.

Cundy acrescentou que além dos mortos, muitas vítimas recebem atendimento médico, depois que as chamas consumiram a torre Grenfell, um bloco de 120 apartamentos, onde moram cerca de 500 pessoas, entre elas muitas crianças.

O serviço de ambulâncias de Londres informou que pelo menos 50 pessoas tiveram que ser hospitalizada em vários centros médicos da capital por ferimentos de diversa gravidade.

Alguns moradores que escaparam com vida contam que em nenhum momento os alarmes de incêndio obrigatórios soaram. Uma associação de moradores afirma que já tinha avisado à prefeitura municipal que o bloco não era seguro.

Prefeito

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse que as muitas perguntas sobre a origem do incêndio serão respondidas. Em uma declaração à imprensa, o prefeito elogiou “a rápida resposta” dos bombeiros, que chegaram ao local para combater o fogo “em menos de seis minutos”.

“Nos próximos dias surgirão muitas perguntas sobre a causa desta tragédia e quero assegurar aos londrinos que obteremos todas as respostas”, disse.

Em um comunicado na sua conta do Twitter, Khan disse que que mais de 250 bombeiros trabalham no combate às chamas, além de mais de 100 médicos e 100 policiais”.

Após o início do incêndio, por volta das 0h15 no horário local (21h15, em Brasília), pelo menos 20 ambulâncias foram enviadas às imediações do bloco, que foi isolado pelos agentes.