Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) prenderam, nessa terça-feira (27), Anderson Luís da Silva Pereira, de 42 anos, suspeito de matar Viviane Faria Pereira, de 19 anos. Ele foi encontrado na comunidade do Viegas, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Contra o criminoso foi cumprido um mandado de prisão temporária. Ele vai responder pelo crime de feminicídio.

O corpo da vítima foi encontrado na última quinta-feira, na Estrada do Guandu, em Campo Grande, dentro de um saco plástico. Os pés e as mãos estavam amarrados e havia sinais de espancamento. A mulher estava desaparecida havia dois dias.

Imediatamente após a comprovação do crime, a Delegacia de Homicídios iniciou a investigação, chegando ao autor nesta terça. Após o cumprimento dos procedimentos de praxe, ele ficará à disposição da Justiça.

O corpo de Viviane Farias, de 19 anos, foi enterrado às 13h30 do último domingo, no Cemitério do Murundu, em Realengo, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com Rodrigo Silva, irmão de Viviane, a última vez que a jovem teria feito contato com a família foi na noite da última terça-feira, quando voltava do trabalho em Madureira.

— Era por volta de 20h, ela tinha saído do trabalho no centro de Madureira, e eu estava em uma festa em Nova Iguaçu. Ela me mandou mensagem perguntando se ainda estava rolando a festa e eu respondi que já estava pelo fim e que ela deveria ir direto para casa — na Vila Aliança, Zona Oeste do Rio — ela falou que estava indo para casa e depois disso ninguém mais teve notícias dela. — afirmou.

Na tarde da última quinta-feira, quando agentes do batalhão de Campo Grande encontraram um corpo no bairro, familiares compareceram no local e afirmam ter reconhecido a vítima como sendo Viviane.

— A gente ficou sabendo que tinham encontrado um corpo de mulher em Campo Grande e parte da família correu para lá. Depois de um tempo recebemos a mensagem do pai da Viviane e do namorado falando que era ela mesmo. Estamos todos destruídos, minha mãe não está conseguindo nem falar e não para de chorar. A Viviane era o xodó da família, a caçula, nunca foi envolvida com nada de errado, sempre querendo ajudar as pessoas. — afirmou Rodrigo.

(*)com informação do O Dia