Um equipamento que passa despercebido aos olhos dos transeuntes. Apesar do investimento de R$ 6,5 milhões na instalação do Botão do Pânico, estes fragmentos revelam que a utilidade do alarme sonoro ainda gera dúvida. À época, em dezembro de 2011, o montante pago com recursos da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social incluía um sistema de vigilância eletrônica em 86 cruzamentos da Capital. Em tempo, o número saltou para 131, mas 59 deles estão em manutenção.
Quando criado, ainda na gestão do ex-governador Cid Gomes, o serviço de videomonitoramento foi estruturado como uma política pública capaz de identificar, em tempo real, situações de risco por ocasião da violência urbana. Por meio de câmeras instaladas no ponto mais alto de postes em vias com tráfego intenso de pessoas, a Polícia Militar se deslocava ao local da ocorrência para o atendimento de assaltos, homicídios, agressões e até roubos de veículos, mediante chamado registrado no Circuito Fechado de TV.
Integrado às câmeras, botões vermelhos com disparos de emergência permitem ao cidadão, com apenas um toque, chamar a Polícia Militar, uma vez que o sistema capta o áudio, e o alarme em forma de sirene chega à central. Conforme aponta a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança, as equipes de patrulhamento são encaminhadas para atendimento da ocorrência entre 8 e 12 minutos após o Botão do Pânico ser acionado.