O aumento da poupança, visto como determinante para manter a retomada da atividade em 2021 pelo seu potencial de conversão em consumo, pode ser pequeno para compensar a queda de demanda projetada com o fim do auxílio emergencial no ano que vem. A desigualdade no acúmulo da reserva e os efeitos diferentes da pandemia sobre os setores da economia devem reduzir a sua efetividade.
De acordo com o jornalista Carlos Alberto Alencar em seu comentário na edição desta quinta-feira (17) do Jornal Alerta Geral, no segundo trimestre, a taxa de poupança do País subiu a 15,5%, ante 13,7% em igual período de 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o primeiro crescimento desde 2013. Embora só haja dados até agosto, 2020 já é o ano de maior captação líquida na caderneta de poupança na série histórica do Banco Central, iniciada em 1995. Até agora, o saldo soma aproximadamente R$ 124,6 milhões, R$ 23 milhões a mais do que os cerca de R$ 102 milhões de 2013, em números do BC corrigidos pelo IPCA.
Confira na íntegra o comentário do jornalista Carlos Alberto Alencar: