Após cinco semanas apresentando queda o preço da gasolina voltou a subir nos postos de combustíveis no Ceará. Entre os dias 12 e 17 de agosto o combustível custava R$ 4,390. Agora nesta semana entre os dias 19 e 25 de agosto o preço médio da gasolina custa R$ 4,405 o litro. A informação é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgada nesta sexta-feira (24).
- 15 de julho e 21 de julho: R$ 4,580.
- 22 de julho e 28 de julho: R$ 4,534.
- 29 de julho e 4 de agosto: R$ 4,492.
- 5 e 10 de agosto: R$ 4,483.
- 12 e 17 de agosto: R$ 4,390.
- 19 e 25 de agosto: R$ 4,405.
Os dados fazem parte da pesquisa semanal realizada pela ANP, que consulta postos de combustível em todo o país, incluindo 218 estabelecimentos no Ceará.
Fortaleza é a cidade com o preço mais baixo do estado com a gasolina custando R$ 4,336. Em seguida aparecem Caucaia (R$ 4,337), Maracanaú (R$ 4,338) e Quixadá (R$ 4,482). O município de Crateús tem o preço médio mais caro do estado com valor de R$ 4,946.
Cenário nacional
Os preços da gasolina e do etanol nos postos de combustíveis baixaram nesta semana, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (24) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro da gasolina caiu 0,24%, para R$ 4,429, enquanto o do etanol recuou 0,94% para 2,621. Já o preço médio do litro do diesel ficou inalterado em R$ 3,371.
Foi a quinta queda consecutiva no valor da gasolina e a 11ª no valor do etanol. O preço médio do botijão de gás ficou praticamente estável, de R$ 68,21 para R$ 68,19, queda de 0,02%.
O valor representa uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, os preços podem variar de acordo com a região.
Na mesma semana, a Petrobras elevou os preços da gasolina em 4,89%, seguindo sua política de preços que reajusta os valores quase diariamente com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais.
Os reajustes são influenciados por fatores como o câmbio e a cotação do petróleo. Nesta semana, o dólar acumulou alta de 4,86%.
O repasse ou não do reajuste da Petrobras para o consumidor final depende dos postos.
Já o valor do diesel nas refinarias permanece congelado, seguindo acordo feito pelo governo e os caminhoneiros para encerrar a greve da categoria, no final de maio. A previsão era de que o valor do diesel nas bombas seria reduzido em R$ 0,46. Desde a véspera da greve até agora, de acordo com o levantamento da ANP, o desconto do preço médio foi de R$ 0,22.
Acumulado do ano
Em 2018, o preço da gasolina acumula aumento de 8,05%. O avanço é bem maior do que a inflação de 2,94% acumulada até julho, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O aumento também é maior do que a inflação esperada para o ano todo, de 4,15%, considerando o último boletim Focus.
Já o preço do diesel tem alta acumulada de 1,35% em 2018, enquanto o do etanol caiu 9,99%, também considerando o preço médio calculado pela ANP.
Com informação do G1