Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que medicamentos que compõem o ‘kit intubação’ podem faltar em 1.316 cidades. De acordo com a entidade, os dados foram coletados junto a 2.600 prefeituras, entre os dias 23 e 25 de março, a partir de uma pesquisa para identificar os principais problemas enfrentados em relação à gestão da pandemia.
Os números, conforme a Confederação, que, sem uma ação urgente, 50,4% dos municípios não conseguirão manter os atendimentos aos pacientes em estado grave. A pesquisa revelou, ainda, que em 709 Municípios há o risco de faltar oxigênio nos hospitais ou nos centros de atendimento. Gestores de cidades do Ceará estão entre os 546 prefeitos ou representantes dos Municípios dos 9 Estados do Nordeste ouvidos nesse levantamento.
Segundo a Confederação dos Municípios, dentre as medidas adotadas pelos prefeitos, para evitar aglomerações e a circulação de pessoas, estão o fechamento total das atividades não essenciais (983 localidades); toque de recolher (2.127 cidades); e restrições da circulação à noite foram (2.309 prefeituras).
Outro dado do levantamento da CNM destaca, ainda, que, na última semana, 2.323 prefeitos optaram pela redução da frota e da oferta de ônibus do sistema público, enquanto outros 278 anteciparam feriados locais.
A pesquisa, que detecta os principais problemas enfrentados na rede municipal de saúde, faz parte do “Observatório da Covid-19 nos Municípios do Brasil” que foi lançado pela CNM para, semanalmente, relatórios sobre o estágio da pandemia nas 5.568 cidades brasileiras.
De acordo com a entidade, o levantamento é realizado por telefone e os resultados indicam o cenário do enfrentamento da Covid-19 em todas as regiões do país. O primeiro levantamento, conforme a CNM, abordou três pontos: I) . falta de oxigênio nas unidades de saúde; II) insumos farmacológicos que compõem o “Kit intubação” e; III) medidas de restrição adotadas.
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(*) Com informações da CNM