Cercado pelas pressões internas e externas, que podem gerar abalos na economia, como, por exemplo, o aumento no preço dos combustíveis por conta da subida no preço do barril de petróleo, o Governo do presidente Lula administra a crise com deputados federais e senadores que andam inconformados com o Palácio do Planalto por conta do veto presidencial a emendas ao Orçamento da União de 2024.
As pressões dominam os bastidores do Congresso Nacional e, nas últimas horas, articuladores políticos do Governo tentaram avançar no acordo sobre a recomposição de R$ 5,6 bilhões a emendas de comissão. O repórter Carlos Alberto conta, no Jornal Alerta Geral, detalhes sobre a queda de braço entre líderes de bancadas e do Governo Federal. O ambiente, como descreve o repórter Carlos Alberto, não é nada harmonioso, parlamentares ameaçam derrubar o veto e exercem forte pressão para manutenção total do valor de 5,6 bilhões a serem destinados aos municípios.
O Governo pode ser derrotado com os votos de fiéis aliados que querem, também, mais dinheiro das emendas para alimentar o caixa das prefeituras no período da pré-campanha eleitoral. A ameaça de derrubada do veto presidencial é feita por parlamentares do chamado centrão, mas atrai, também, apoio de governistas e oposicionistas. O Governo ganhou mais uma semana para tentar negociar com os líderes de bancadas.
O presidente do Senado, Rodrigo Pachego (PSD-MG), jogou para a última semana de abril a sessão do Congresso Nacional que irá apreciar os vetos do presidente Lula ao projeto da saidinha de presos e a emendas de comissão ao orçamento de 2024.