A polêmica sobre as mudanças no sistema de votação no Brasil. Os debates serão retomados na próxima semana na Câmara Federal, mas o assunto agita os bastidores políticos e coloca em lados opostos os ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e os aliados do presidente Jair Bolsonaro.


A discussão fica ainda mais acirrada: o presidente Bolsonaro convocou a população a assistir à live que fará, nesta quinta-feira, para assistir a uma bomba que ele, Bolsonaro, promete revelar sobre supostas fraudes nas eleições de 2014 e 2018. As ameaças, para os defensores do atual sistema da urna eletrônica, o movimento do presidente Bolsonaro faz parte das pressões para a Câmara Federal aprovar a PEC que institui o voto impresso.


“O povo vai reagir em 2022 se não tivermos eleições democráticas. Todos nós queremos eleições. Peço que amanhã (hoje), às 19h, o pessoal assista, porque a gente vai demonstrar todas as inconsistências de 2014, 2018… São coisas fantásticas ali para mostrar”, declarou. Há poucos dias, Bolsonaro afirmou que reuniria um grupo de hackers para essa exibição.


Com esse discurso, Bolsonaro insiste na aprovação do projeto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso, em tramitação na Câmara. Ele diz que não aceitará o resultado das eleições de 2022 sem o que chama de “voto auditável”.

Os repórteres Carlos Alberto e Sátiro Sales entram no Jornal Alerta Geral com as informações sobre o voto impresso e, também, as declarações do presidente Bolsonaro que poderá não concorrer à reeleição em 2022.