A procrastinação é o fator que mais que atrapalha a produtividade no trabalho, revelou um estudo da MindMiners, startup brasileira especializada em pesquisas digitais, em parceria com a Fundação Estudar. O fato foi citado por 52% dos entrevistados, seguido de ter muitas coisas para fazer ao mesmo tempo (25%). Na região Sudeste e Sul, em específico, essa opção teve percentual em torno de 30% acima da média.

Os entrevistados ainda responderam o que entendem por produtividade: parte disse que é ser ativo, empenhado e fazer as coisas acontecerem. Já o restante a enxerga como equilíbrio entre eficiência e qualidade.

Quando perguntados sobre o que ajudaria a pessoa a ser mais produtiva, saber priorizar melhor as tarefas (51%) e entender como evitar distrações (47%) foram as respostas mais citadas. Trabalhar mais teve apenas 6%. Ou seja, não se trata de aumentar a carga de trabalho, mas sim de usar o tempo à disposição de um modo mais eficiente.

Também foi relatado que concluir tarefas eleva a autoestima, por causa de um sentimento de dever cumprido, além de melhorar o desempenho das tarefas do dia a dia devido ao maior aproveitamento do tempo.

“Quando inúmeros desafios e problemas nos cercam, o desempenho no trabalho é prejudicado: às vezes aparecem enfermidades, como a depressão e a ansiedade. Por isso, buscar o equilíbrio é essencial para se manter produtivo no ambiente de trabalho. A depressão causada pelo trabalho é o que mais origina afastamento nas empresas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, e, a partir de 2020, a depressão será a causa mais frequente da ausência prolongada e recorrente das atividades no trabalho” explicou em nota Milene Rosenthal, psicóloga e CEO da Telavita, marketplace de saúde digital que conecta profissionais de psicologia a pacientes de todo Brasil.

Com informações do Jornal Extra