O procurador geral do município de Tauá registrou um Boletim de Ocorrência a Delegacia do Município contra o prefeito Carlos Windson, por invasão ao prédio da Procuradoria. Segundo o B.O, pessoas estranhas aos quadros do funcionalismo público municipal invadiram as dependências da Procuradoria e utilizaram computador e impressoras privativas do setor.
O procurador disse que em companhia das procuradoras do município Adalgisa e Séfora, despachou privativamente com o prefeito e explicou a ele os riscos da ocupação indevida das áreas privativas da repartição, bem como informou que o exercício do cargo de prefeito estaria a depender de ato do legislativo tauaense (Decreto Legislativo) para que o mesmo pudesse exercer normalmente o cargo de prefeito.
Disse, que apesar dos apelos, e dos pedidos para que ele determinasse aos seus simpatizantes que desocupassem as áreas privativas do poder público municipal, o mesmo não atendeu o pedido.
Carlos Windson Cavalcante Mota (DEM) foi cassado no dia 12 passado pela Câmara Municipal, após sessão extraordinária. Com quatro denúncias investigadas pelo Legislativo, o prefeito foi condenado em duas delas por 11 votos a 4. Ele é acusado de descumprimento do orçamento do município referente ao teto de gastos com o pessoal e a negligência na defesa dos bens e renda do município, ao contratar empresa de prestação de serviço de transporte escolar sem licitação.
Carlos Windson, porém, foi absolvido, por unanimidade, ou seja, por 15 votos a 0, da acusação de pagamentos indevidos de despesas pessoais de combustíveis com verbas públicas e da acusação de omissão no fornecimento de transporte escolar para alunos da rede municipal. De acordo com os vereadores, não existiram provas suficientes para condenar o gestor nestes dois casos.