A semana começa com expectativas para os professores da rede pública do Ceará que estão em busca da garantia do piso salarial. Nesta semana a categoria se reunirá com representantes do Governo do Estado. A informação é do Sindicato APEOC, que representa os servidores públicos das Secretarias de Educação do Estado e dos municípios. De acordo com o sindicato, a reunião final de negociação acontecerá na próxima quarta-feira, dia 1º de março, e contará com representantes das Secretarias da Educação, da Fazenda, do Planejamento e Gestão e da Casa Civil. 

A pauta principal da mesa de negociação é a concessão do reajuste do piso do magistério estabelecido pelo Ministério da Educação, de 14,95%. A categoria exige que o pagamento seja feito retroativo a janeiro. Além disso, outras demandas serão discutidas como a revisão da tabela vencimental dos trabalhadores da educação não docentes; a convocação dos 632 aprovados remanescentes do concurso de 2018; o pagamento das promoções e prêmios ainda devidos de 2019 e 2020; e a revisão da taxação dos aposentados, que evitaria o desconto para 90% dos profissionais.

Os professores solicitam que o reajuste de 14,95% seja aplicado em toda a carreira, desde o salário inicial até os demais níveis; e seja extensivo a profissionais efetivos, ativos, aposentados ou temporários. Em Fortaleza, o reajuste salarial de 14,95% foi concedido pela prefeitura no início deste mês de fevereiro, após mais de 10 dias de paralisação das atividades dos docentes.

A capital foi uma das 103 cearenses que já anunciaram ou concederam o reajuste, conforme a Apeoc. Em janeiro deste ano, o ministro da Educação, Camilo Santana, assinou a portaria que estabeleceu o novo piso do magistério. O rendimento dos profissionais passa de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. O valor do piso é a base do vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio, na modalidade normal, com jornada de 40 horas semanais.