Os profissionais da enfermagem acompanham com atenção, em todo o Brasil, as discussões sobre a implantação do piso salarial da categoria que está na lei sancionada no dia 4 de agosto pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto da lei estabelece que, para os enfermeiros, enfermeiras, o piso é de R$ 4.750, enquanto, para os técnicos, 70% desse valor, ou seja, R$ 3.325, e, para auxiliares e parteiras, 50%, ou seja, R$ 2.375

O piso já se transformou em alvo de ação direta de inconstitucionalidade das entidades que congregam clínicas e hospitais particulares, enquanto, na área pública, os prefeitos cobram a definição clara no Orçamento da União sobre a destinação dos recursos para os Municípios pagarem a conta.

TERRORISMO COM AMEAÇA DE DEMISSÃO

A presidente do Conselho Regional de Enfermagem (COREN-CE), Ana Paula Lemos, fez, nesta sexta-feira, em entrevista ao Jornal Alerta Geral, um relato sobre a tramitação da ação que pede a inconstitucionalidade da lei do piso salarial e manifesta otimismo quanto à manutenção, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da conquista história para os profissionais da área.

Ana Paula Lemos pediu, ainda, aos profissionais da enfermagem para não ficarem amedrontados diante do que considera terrorismo de entidades da saúde privada que falam em fechamento de 20 mil leitos em todo o País e, como conseqüência demissões, se a lei do piso salarial for mantida. Ana afirma, ainda, nesta entrevista ao Jornal Alerta Geral, que, no âmbito do poder público, o Orçamento da União de 2023 terá os recursos necessários ao pagamento do piso salarial pelos Estados e Municípios.

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