O Brasil entrou em um novo ciclo de desenvolvimento econômico, um cenário de inflação menor, juros em queda e condições que permitem mais investimento, renda e emprego para os brasileiros. Dados do Banco Central coletados junto aos principais analistas do mercado financeiro mostram que esse novo ciclo já começou.

Depois das reformas e medidas encaminhadas pelo governo, o Brasil se tornou mais confiável. O risco país, que é uma espécie de termômetro para as condições de uma economia, recuou aos níveis pré-crise, ou seja, há mais segurança para os investimentos.

Ainda com as reformas, o Brasil criou condições para um cenário mais que favorável para empresas e consumidores: tem reduzido juros e, ao mesmo tempo, a inflação desacelera para níveis mais confortáveis. Tudo isso em meio a uma retomada gradual do investimento.

Entre os analistas que mais acertam as previsões, a expectativa é de que a inflação termine o ano em 4,10%. Caso esse valor se confirme, será a primeira vez desde 2009 que essa taxa fica abaixo de 4,5% – valor definido como meta central a ser perseguida pelo Banco Central. Para 2018, a previsão é de 4,30%.

Corte na Selic

Enquanto a inflação desacelera, o Banco Central tem feito cortes nos juros básicos da economia (Selic). Na quarta-feira (21), a diretoria da instituição se reúne mais uma vez para decidir o que fazer com a taxa.

A expectativa do mercado financeiro é de que o BC continue a cortar a Selic, dessa vez, de 13% ao ano para 12,25%. O resultado, no entanto, será conhecido apenas ao fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve se encerrar por volta das 18h de amanhã.

PIB 2017

Os economistas desenham ainda uma recuperação gradual da economia. De acordo com informações do Boletim Focus, o primeiro a apresentar resultados positivos em 2017 será a agropecuária. O PIB do setor deve avançar 2,50% no primeiro trimestre do ano em comparação com 2016.

A indústria deve voltar ao positivo no segundo trimestre do ano, com avanço de 0,30% e crescimento contínuo até o fim de 2017. O setor de serviços começa a crescer no terceiro trimestre e, no último período do ano, deve avançar 1,57%.

Fonte: Portal Brasil