Por muito tempo a madeira do cajueiro teve o seu potencial econômico desconhecido em relação aos demais componentes da planta, como a castanha e o caju, produtos com bastante mercado nos ramos alimentícios e até de rações animais.
Diante desse cenário, o engenheiro mecânico Arquimedes Bastos, do Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), equipamento vinculado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), teve um olhar diferenciado sobre as possibilidades dessa madeira.
Isso levou Arquimedes a desenvolver uma tecnologia inovadora para processar a madeira de cajueiro e criar diversos produtos que podem ser comercializados, como componentes para a produção apícola, peças para palets, e alguns tipos de móveis, como portas e banquetas.
A tecnologia ganhou reconhecimento e foi uma das escolhidas para se apresentar no Seminário Nordestino de Agropecuária 2019, que irá acontecer no Centro de Eventos, nos dias 13 a 15 de junho.