O projeto Caminhos de Resiliência, criado para auxiliar pescadores e pescadoras artesanais no enfrentamento das mudanças climáticas no Território dos Inhamuns, na cidade de Crateús, no Ceará, é um dos 10 projetos brasileiros que compõe a lista das soluções mais inovadoras de 2020 que contribuem para a produção de importante impacto socioambiental positivo no país.
A eleição é do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030) e do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) que, em parceria, com a Agência São Paulo de Desenvolvimento (ADE Sampa) elencaram as iniciativas a partir de uma chamada pública que recebeu cerca de 100 inscrições.
O Caminhos de Resiliência e os outros nove vencedores foram apresentados e receberam o prêmio durante o II Seminário de Soluções Inovadoras, que aconteceu, na semana passada (06/08), em formato virtual.
O II Seminário de Soluções de Inovadoras teve o financiamento da União Europeia, como uma das atividades do projeto do GT Agenda 2030, que tem como objetivo contribuir para implementação da Agenda 2030 no Brasil. O evento, criado no ano passado, tem como objetivo apresentar ao país ideias que vem sendo desenvolvidas e que se apresentam como soluções para crises em diversas áreas, trazendo respostas por meio de ações mais sustentáveis. E, também, para aproximar esses projetos de potenciais investidores.
As ideia vencedoras representam as cinco regiões do país e receberão como prêmio mentoria técnica com especialistas de mercado, oferecida em parceria com o programa Green Sampa, da ADE Sampa, e Sistema B. As sessões de mentoria serão específicas sobre os desafios que cada projeto está vivendo. Serão duas sessões específicas e três sessões conjuntas sobre criação de rede e mapeamento de ecossistema, planejamento estratégico e indicadores de impacto abordando as boas práticas de mercado.
O Caminhos de Resiliência é liderado pela Cáritas do Brasil e faz um esforço para garantir o acesso às políticas estabelecidas e que não são acessadas devido a desinformação dos e das pescadoras. Também visa intensificar os processos de negociação política a fim de garantir a continuidade da atividade da pesca artesanal no Ceará.
* Com informações da GT Agenda 2030 e IDS Brasil