O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ratificaram a aliança PT/PSB na corrida eleitoral rumo ao Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, 8, para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao lado de Carlos Siqueira, presidente Nacional do PSB e da deputada federal pelo Paraná e presidente Nacional do PT, Alckmin e Lula deram declarações à imprensa. O ex-tucano justificou a aliança, dizendo que ela foi feita olhando para o presente.
“Simplesmente companheiros! Sem cerimônias, com a humildade de reconhecer que os desafios do presente são maiores que as disputas do passado.”
Também tratando Alckmin como companheiro, Lula explicou que a união com o antigo adversário é uma tentativa de mostrar a sociedade que é possível unir lideranças antagônicas com objetivo de combater o ‘ódio’ e reconstruir o país.
“Nossa vontade é de reconstruir o Brasil. A partir de agora é companheiro Alckmin e companheiro Lula. Nós temos que provar para a sociedade brasileira que esse país precisa de amor, não de ódio, precisa de emprego, não de arma. Estamos dando uma demonstração muito forte ao Brasil hoje.”
Presente no evento, o deputado federal pelo PT do Ceará, José Guimarães revelou que o seu partido vai discutir a tese da aliança com Alckmin.
“Nosso partido vai discutir a propositura do PSB no próximo dia 13, em reunião virtual do Diretório Nacional”, afirma Guimarães, que também é Coordenador do Grupo de Tática Eleitoral da legenda.
A formalização da chapa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ocorrer em 4 e 5 de junho, durante Encontro Nacional do PT, ocasião em que serão ratificadas as alianças da sigla nos Estados.