Apesar do desemprego e da informalidade em alta, os moradores dos bairros Jangurussu/São Cristóvão e Palmeiras apontam como grandes desafios para eles ter que conviver com deficiências na saúde (incluindo escassez de profissionais da área), ausência de saneamento e esgotamento sanitário e escolas de tempo integral para os filhos. Esses foram os temas mais citados pelos participantes da sexta edição do projeto Roda de Conversa, realizado pelo PSDB na tarde deste sábado, 03/08.
O evento tem por objetivo percorrer diversos bairros da Capital para debater o momento atual e futuro da cidade sob a perspectiva de soluções viáveis de governança. O evento teve a participação dos presidentes dos diretórios estadual, Luiz Pontes, e municipal de Fortaleza, Carlos Matos, pré-candidato a prefeito nas eleições de 2020.
Carlos Matos já esteve reunido com lideranças comunitárias dos bairros Conjunto Palmeiras, Granja Portugal, Montese, Barroso e Curió, marcando uma sequência de debates que irão se desenvolver de forma continuada neste ano de 2019.
Esses encontros localizados por bairros e áreas específicas vão resultar em um grande seminário com lideranças, programado inicialmente para ocorrer em setembro próximo.
“Na minha vida pública, o diálogo sempre foi característica marcante do meu modo de trabalhar. O que fazemos agora, a partir dessas rodas de conversas nos bairros, é procurar conhecer cada vez melhor o nosso entorno, vivenciar a cidade. É o que queremos para o momento: mobilizar o fortalezense para debater nossos problemas, que são muitos”, reitera o tucano.
Para o presidente do PSDB-CE, as rodas de conversas tucanas estão permitindo dar voz a quem vivencia os problemas no cotidiano de cada área da cidade. “É a partir da rua, do bairro, da comunidade que se desenham os projetos que irão nortear os rumos da nossa cidade”.
Chamou atenção nesta roda de conversa, os depoimentos sobre escassez de profissionais nos postos de saúde, problemas no cadastro de pacientes que aguardam na fila para realizar cirurgias eletivas, enchentes e falta de saneamento. “Muito mais que o desemprego e a violência, os problemas com a saúde inquietam as pessoas”, afirma Carlos Matos.