O PT divulgou na noite dessa quinta-feira (uma cartilha com orientações aos diretórios, em razão da condenação do seu maior líder, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. Lula disse, durante encontro com os aliados, que se coloca como pré-candidato à Presidência da República em 2018.
Entre as medidas está divulgar amplamente todos os materiais que serão produzidos pela Secretaria de Comunicação do partido, Instituto Lula e demais organizações em defesa do ex-presidente, “de forma a restabelecer a verdade dos fatos”.
A militância foi convocada a entrar em estado de mobilização e vigília permanente e articular junto a movimentos sociais e de esquerda, como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ações em defesa da democracia e do líder petista, em todas as cidades.
“QUEM ACHA QUE É O FIM DO LULA VAI QUEBRAR A CARA”, DIZ EX-PRESIDENTE
Os diretórios do PT também estão incumbidos de pautar vereadores, deputados e senadores a ocupar as tribunas das referidas Casas e discursar, tendo como referência a nota oficial do partido e a dos advogados de defesa de Lula.
Ambos os documentos afirmam que o julgamento feito pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, não tem provas e foi político, com o objetivo de impedir o ex-presidente de concorrer novamente às eleições em 2018.
ASSISTA À ÍNTEGRA DO DISCURSO DE LULA APÓS CONDENAÇÃO POR MORO
O comunicado classifica a sentença de Moro contra Lula de “injusta e abusiva”, e diz que o ex-presidente se reunirá nesta sexta (14) com a direção do PT para novas ações. O local e o horário do encontro não foram informados.
“A Executiva Nacional do PT encontra-se permanentemente mobilizada e orientará constantemente o conjunto do partido a respeito das mobilizações convocadas em defesa da verdade e da democracia”, diz o comunicado.