A lei da oferta e da procura faz muita gente buscar um caminho mais curto para ter um celular moderno, com preço bem mais camarada, sem atentar, porém, para a origem do aparelho. Há, nesses casos, motivos para preocupação.

Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee )mostra que 25% dos celulares do mercado são comercializados ilegalmente. Os dados, de acordo com a entidade, correspondem ao último trimestre de 2023.

Segundo, ainda, a associação, a venda de celulares irregulares dobrou em apenas um ano: passou de 10% em 2022 para 25% no fim do ano passado, um total de 6,2 milhões de unidades vendidas no país. São considerados ilegais os aparelhos oriundos de contrabando e roubo e sem registro na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os aparelhos com origem ilegal não tem garantia dos fabricantes, nem são submetidos a testes de segurança, gerando, assim, riscos de explosões e graves consequências para quem os utiliza.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Humberto Barbato, em declaração publicada pelo Jornal Extra, afirma que o consumidor pode adotar medidas para verificar se está comprando um celular oficial ou não.

‘’Pode entrar nos cinco maiores marketplaces, os anúncios na sua grande maioria são aqueles versão global, não tem nem a preocupação de esconder isso. O carregador geralmente é padrão europeu e colocam Anatel como ‘não aplicável.’ Os marketplaces continuam ofertando de forma ostensiva. Você vê o telefone 40% mais barato, alerta o dirigente empresarial.