Os consórcios de saúde realizados no interior do estado do Ceará entraram na mira do Tribunal de Contas e da Controladoria Geral do estado. Devido aos altos gastos nos trâmites contratuais de alguns municípios com as instituições de saúde, os órgãos estaduais deram início as investigações para verificar a transparência nos acordos e aplicação dos recursos.
As auditorias têm como propósito analisar os atos na administração dos fundos e verificar a conformidade da aplicabilidade destes no bem-estar da população. O assunto foi destaque no Bate-Papo político desta quarta-feira (12) do Jornal Alerta Geral (Expresso FM 104.3 + 26 emissoras no interior + Redes Sociais). O jornalista Beto Almeida comentou a situação desses consórcios.
É a responsabilidade que os municípios tem na gestão desses recursos, são valores altos, são verbas públicas que precisam ser bem explicadas, precisam ser bem transparentes da forma como estão sendo utilizadas. Então quando a gente vê que há uma crítica na forma de gestão desses consórcios e que eles tem ingerência politica, que poderia ser mais técnicos, tudo bem. Agora qual é a contra partida que os gestores municipais também dão pra que esses consórcios prossigam fazendo o que é seu objetivo, que é prestar saúde de qualidade para os cearenses?
Apurações da polícia civil e do ministério público chegarama a verificar fraudes nos contratos feitos pelo prefeito do município de quixadá, Ilário Marques, na viabilidade dos investimentos na área da saúde. Segundo o processo, os valores dos consórcios de Camocim, Vale do Curu e Iguatu foram de R$ 5,9 milhões, R$ 5,5 milhões e R$ 5,1 milhões, respectivamente. Por este motivo, as três regiões estão no início do procedimento investigativo.