Com a queda na taxa de juros de 14,25% para 6% ao ano, o menor patamar histórico, o momento é favorável para reavaliar o financiamento de imóveis e comparar as taxas no mercado para pedido de portabilidade. Segundo o Banco Central, em 2018 foram feitos 5.535 pedidos de portabilidade de crédito imobiliário, aumento de 453,8% em relação a 2017. No primeiro semestre deste ano, já foram 3.466.

Apesar do crescimento, o número ainda é pequeno perto de outras modalidades de crédito. Para os especialistas, a principal causa disso é a desinformação sobre essa possibilidade. Outra razão é que não havia antes um ambiente econômico favorável como o de agora, com a melhoria da regulação e maior competição desse crédito.

Segundo o Extra, o executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, Miguel José de Oliveira, afirma que:

A transação só faz sentido quando a economia está melhorando e os juros estão em queda como agora, porque é preciso haver interesse do cliente em mudar e do banco em aceitar o novo crédito.

Arte – Extra

É preciso avaliar a possível economia obtida com a redução de juros e os custos envolvidos. Para comparar os juros, o consumidor deve observar o Custo Efetivo Total, que mostra o custo total do financiamento, e não apenas os juros nominais.

Condições dos bancos

Banco do Brasil

Condições podem ser simuladas no site, app BB ou autoatendimento. É preciso aprovação de crédito e de risco pela seguradora e abertura de conta corrente.

Bradesco

Aceita clientes por portabilidade e os contratos são analisados caso a caso.

Caixa Econômica

Aceita clientes por portabilidade, que devem cotar as condições em agências.

Itaú Unibanco

Opera em fase de testes para oferecer o serviço a todos os clientes nos próximos meses.

Santander

Aceita clientes por portabilidade, que devem cotar as condições em agências.

*(Com informações do Extra)