A decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, de forma monocrática, anulou os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionadas à Operação Lava-Jato, julgados pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), e o deixou elegível na corrida pela Presidência da República em 2022.
O assunto ganha repercussão e os desdobramentos da antecipação da corrida presidencial estão, nesta terça-feira (09), na análise política do jornalista Beto Almeida, no Bate Papo Político, do Jornal Alerta Geral. Beto comenta a comemoração dos aliados, o ceticismo de aliados que estiveram com o PT nas eleições de Lula e Dilma e a reação entre os bolsonaristas.
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O jornalista Beto Almeida disse que a decisão do ministro Edson Fachin “pegou a todos de surpresa”.
“Estamos falando de uma medida tomada pelo principal defensor da operação Lava Jato. É o ministro que é o relator, no Supremo Tribunal Federal, de todas as ações que envolvem a Lava Jato. O que mais se questiona é saber o que levou o ministro a anular todas as investigações e acusações que pesam nas condenações do ex-presidente Lula que foram tomadas pela Vara Federal de Curitiba”, disse.
Para o deputado federal José Airton Cirilo, do PT, a anulação dos processos contra o ex-presidente Lula resgata esperança para brasileiros.
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“A decisão do Ministro Edson Fachin, que, ainda, passará pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, STF, elevou a auto estimação entre os aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão abre o caminho para o ex-presidente Lula entrar na corrida pela Presidência da República em 2022. O impacto dessa decisão, a curto prazo, jornalista Beto Almeida, é que a corrida presidencial é antecipada”, afirmou o jornalista Luzenor de Oliveira.
PEC Emergencial
A PEC que trata sobre o auxílio está na Câmara Federal e entidades cobram a reabertura do cadastro para incluir, entre os beneficiários, quem perdeu o emprego nos meses de janeiro e fevereiro.
A Câmara dos Deputados realiza sessão do Plenário nesta terça-feira (09), a partir das 10 horas, para análise da PEC Emergencial (Proposta de Emenda à Constituição 186/19). A PEC trata sobre mudanças nas normas para gastos com pessoal e, ao mesmo tempo, abre caminhos para o pagamento da nova fase do auxílio emergencial, com quatro parcelas de R$ 250, entre março e junho.
A PEC, que já foi aprovada pelo Senado, corre o risco de ser desidratada e, com a mudança no texto, retornar para apreciação dos senadores. As articulações dos parlamentares ligados à segurança pública avançaram nas negociações com o governo para retirada do texto que trata sobre a suspensão da progressão e promoção funcional na carreira de agentes públicos.
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