A Receita Federal deposita, nesta sexta-feira (29), o 5º e último lote regular de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2023 (ano-base 2022). A consulta à lista dos contemplados está disponível no site do Fisco desde a semana passada. O valor corrigido será depositado na conta indicada pelo contribuinte. Segundo o Leão, o crédito bancário será feito para 1,2 milhão de pessoas, no valor total de R$ 1,96 bilhão.
A Receita já pagou neste ano 21,7 milhões de restituições, que somam R$ 31,2 bilhões. Do total, 92% são referentes ao exercício 2023, e 8%, a outros exercícios. O 4º lote, pago em agosto, contemplou 6,1 milhões de contribuintes, que receberam R$ 7,5 bilhões. Os valores foram corrigidos pela taxa Selic no período de 3.14%.
O pagamento da restituição é realizado na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda, de forma direta ou por indicação de chave Pix. A ordem de pagamentos segue critérios de prioridade que consideram cidadãos acima de 80 anos, idosos com idade igual ou superior a 60 anos, contribuintes com alguma deficiência ou moléstia grave, pessoas cuja maior renda seja o magistério, quem optou pela declaração pré-preenchida e/ou por receber por Pix e, em seguida, os demais contribuintes.
Como fazer a consulta
Para saber se seu nome está na lista de contemplados, é preciso clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Consultar a Restituição”. De acordo com a Receita, é possível fazer a consulta simplificada ou completa da situação da declaração, por meio do extrato de processamento, acessado no e-CAC.
O contribuinte que aparecer na lista, mas, por algum motivo, não receber o crédito, pode reagendar o pagamento pelo Portal BB ou pela central de relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Já se o crédito não for realizado, por exemplo, porque a conta informada foi desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano, no Banco do Brasil.
(*)Com informação do Jornal Extra