A Comissão Especial da Reforma da Previdência reúne 155 deputados para debater o parecer do relator da reforma da previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Do total de deputados, 91 se manifestam contra e 64 a favor. A reunião segue no plenário 2.
O deputado Jorge Solla (PT-BA), que tem voto contrário à proposta, abriu o debate e reclamou que os militares ficaram de fora da reforma. Em seguida, o deputado Alexandre Frota (PSL-SP), que é a favor das mudanças na Previdência, ressaltou a economia que será feita com as mudanças e disse que é importante os governadores estarem presentes na discussão.
Representando o estado do Ceará, o deputado Capitão Wagner (Pros-CE) cobrou mais clareza sobre as regras para policiais militares (PM) e bombeiros militares estaduais.
“Para efeito de ônus, ele é comparado aos militares federais. Tanto na proposta que veio do governo quanto no relatório, ao aumentar de 30 para 35 anos de contribuição, o policial militar e o bombeiro militar está dando sua cota de sacrifício”, disse o parlamentar lembrando que os policiais civis terão que ter 30 anos de contribuição.