O presidente Jair Bolsonaro tem alta hospitalar prevista para esta quarta-feira (12) e poderá, até a próxima sexta, anunciar as medidas a serem implantadas como critérios para os brasileiros se aposentarem. O projeto de reforma previdenciária chegará ao Congresso Nacional antes do carnaval e, logo após o período de folia, será debatida na Câmara Federal.
Com as articulações entre os aliados do Palácio do Planalto para arregimentação dos 308 votos necessários à aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considera que, em maio, será possível a aprovação da reforma da Previdência Social.
Rodrigo Maia que, na semana passada, esteve em Fortaleza para conversar com o Governador Camilo Santana e falar sobre a reforma previdenciária que garantirá, também, benefícios para os Estados, acredita que, na segunda quinzena de maio, a reforma poderá ser votada em plenário.
Os aliados do Palácio do Planalto tentam, ao mesmo tempo, unir a base de apoio para levar o projeto ao Plenário da Câmara Federal antes do final de maio. O líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), enfrenta contratempos. O possível boicote a Hugo surge entre alguns integrantes da base de apoio ao Palácio do Planalto.