A mobilização deflagrada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) contrária ao reajuste de 14,9% sobre o piso salarial do magistério colocou no debate a remuneração dos profissionais que estão na sala de aula e são responsáveis pela transmissão de conhecimentos aos estudantes da rede pública de ensino.
A portaria assinada pelo Ministro da Educação, Camilo Santana, fixa em R$ 4.420,55, o piso salarial do magistério. O valor passou a ser contestado pela CNM que considera o reajuste sem respaldo legal. O Governo Federal se contrapõe à nota da Confederação Nacional de Municípios e diz que o reajuste do piso tem respaldo jurídico.
Três Estados do Nordeste – Maranhão (R$ 6.867,68), Ceará (R$ 5.413,18) e Sergipe (R$ 4.451,14) – tem salários iniciais dos professores acima do piso nacional para quem cumpre jornada semanal de 40 horas.
CONTESTAÇÃO DO PISO SALARIAL
A CNM, por meio de nota, desaconselhou os prefeitos a cumprirem a portaria do Ministério da Educação alegando que, com o aumento, o impacto nos cofres das 5.578 prefeituras do País será de R$ 19,4 bilhões. Para as 184 cidades do Ceará, de acordo com a projeção da entidade municipalista, o impacto é de R$ 1 bilhão, 230 milhões.
Ao comentar a polêmica gerada pela CNM, o jornalista Beto Almeida, em seu Bate Papo Político, no Jornal Alerta Geral, critica a postura da entidade municipalista com um discurso que, segundo ele, não se sustenta porque os professores devem, sim, receber o reajuste salarial de 14,9%.
VALORES DE SALÁRIOS PARA 40 HORAS SEMANAIS NO NORDESTE!
• Alagoas: R$ 4.076,37
• Bahia: R$ 3.850,00
• Ceará: R$ 5.413,18
• Maranhão: R$ 6.867,68
• Pernambuco: R$ 3.900
• Rio Grande do Norte: R$ 3.845,63
• Sergipe: R$ 4.451,14
• Paraíba: R$ 3.564,44 para professores 30 horas semanais
• Piauí: R$ 3.451,20
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