A troca de comando no Republicanos do Ceará, com a entrada do ex-senador Chiquinho Feitosa, ganha destaque nacional dentro da estratégia de revitalização do partido para as eleições municipais de 2024 e, também, para aproximação com o Governo Lula e Governo do Estado.
Aliado do senador e ministro da Educação, Camilo Santana, Chiquinho exerceu mandato de deputado federal e ocupou, por quatro meses, uma vaga no Senado com a licença do então titular Tasso Jereissati. Após conflitos com o PSDB, que o deixou fora da chapa ao Senado em 2022, Chiquinho aceitou o convite para se filiar e dirigir o Republicanos no Ceará.
Com o aval do Presidente Nacional do Republicanos, Marcos Pereira, Chiquinho Feitosa substitui o pastor e vereador Ronaldo Martins na Presidência do Diretório Regional. A mudança é marcada pela harmonia, sem conflitos. Ronaldo e Chiquinho, além da amizade pessoal, tem boa convivência política de mais de uma década.
Após assumir a direção regional, Chiquinho passou a se reunir com pré-candidatos a prefeito e a vereador para ampliar as bases do Republicanos na Grande Fortaleza e no Interior do Estado. A movimentação será sintonizada com o senador e ministro da Educação, Camilo Santana. Hoje, um aliado de Chiquinho – Antonio Ney, é o secretário de Infraestrutura do Estado.
MUDANÇAS NOS ESTADOS
As mudanças nos diretórios estaduais deixam o Republicanos com um viés menos religioso. O partido vem substituindo lideranças religiosas por nomes com melhor trânsito político. A sigla representa o braço político da Igreja Universal e tendo como sua principal base o voto dos evangélicos elegeu, em 2022, uma bancada de 42 deputados federais.
A troca de comando regional já aconteceu, também, no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Pará e Maranhão. Com 42 deputados federais, o Republicanos poderá atrair, também, parlamentares descontentes do União Brasil. As articulações com o Palácio do Planalto passam, também, por ocupação de cargos.
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