O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse nesta quarta-feira, 1, que, do ponto de vista da tramitação da proposta da reforma da Previdência, se ganharia muito tempo para o próximo governo se o presidente Michel Temer voltasse a colocá-la para análise depois das eleições.
Essa possibilidade voltou a ser ventilada nos últimos dois meses. Para Mansueto, isso seria positivo porque poderia se aprovar na Câmara a reforma que já foi aprovada na Comissão Especial e faria as modificações no Senado Federal.
Segundo o secretário, a ideia seria facilitar para o próximo governo porque se for começar do zero um novo projeto o próximo governo vai perder um espaço de seis a sete meses em discussões que já ocorreram. Ele toma como base os seis meses que a proposta original de reforma da Previdência passou sendo debatida na Câmara desde que foi apresentada em dezembro de 2016.
Mansueto diz que esse assunto não está sendo debatido com os candidatos porque deverá ser tratado com o próximo governo, desde que o presidente eleito mostre de forma bem clara o desejo de dar continuidade ao ajuste fiscal porque ele vai herdar um cenário de juros muito baixos (6,5%), inflação em torno de 4% e uma economia voltando a crescer.
Com informações Estadão Conteúdo