O retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro, programado para esta quinta-feira (30), gera expectativas e anima aliados e simpatizantes. Bolsonaro viajou para os Estados Unidos na véspera da posse do atual presidente Lula e deixou a militância que o segue temporariamente na orfandade.
A informação dada pelo próprio ex-presidente sobre o retorno ao Brasil deixa entusiasmo a quem o tem como líder da direita e que pode voltar, em 2026, a concorrer ao Palácio do Planalto.


Bolsonaro que, em 2022, ajudou o PL a conquistar 99 vagas na Câmara Federal, possibilitando ao partido dispor do maior fundo partidário e eleitoral, assumirá a presidência de honra da sigla e percorrerá o Brasil na agenda que vai ser construída a caminho das eleições municipais.


Se os aliados estão animados com a volta de Bolsonaro, os articuladores políticos do atual Governo não vêem possibilidade de mudança no cenário nacional. A previsão é que o ex-presidente desembarque, nessa quinta-feira, às 7h10, no Aeroporto de Brasília, e seja recepcionado por um expressivo número de simpatizantes.


Fora do País há três, Bolsonaro manterá a comunicação pelas redes sociais e irá, naturalmente, ocupar espaços em emissoras de rádio e televisão e garantir, com isso, visibilidade. O ex-presidente volta ao Brasil em meio a polêmicas sobre o recebimento de presentes caros do Governo da Arábia Saudita.


Independente da polêmica, o comando nacional do PL, sob a presidência de Valdemar Costa Neto, aposta na dobradinha Bolsonaro-Michele para a oposição ser fortalecida e abrir os caminhos para eleger um bom número de vereadores e prefeitos em 2024.