As comissões de Educação, e de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados ouviram o ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta quarta-feira (22). Os deputados questionaram e ouviram os posicionamentos do MEC, mas o debate acabou em confusão cerca de quatro horas após o início da sessão.
Antes de responder aos parlamentares, o ministro da educação fez uma apresentação em que abordou assuntos como a inadimplência do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), educação técnica e profissional, educação superior, planos de carreira e valorização dos profissionais da educação. Ao falar do contingenciamento na verba destinada às universidades e institutos federais, o ministro disse que foi criado um alarde desnecessário.
Até o momento, nenhuma universidade falou: eu não tenho dinheiro para pagar uma atividade esse mês, mês que vem ou no subsequente. Os primeiros problemas são a partir de setembro. Se a gente conseguir resgatar o dinheiro da Petrobras, que já está internalizado no Brasil, que foi roubado, foi recuperado. Seiscentos milhões de dólares dá dois bi e meio (R$ 2,5 bilhões), já é um grande alívio para as contas. Mas a gente sempre vai ter que buscar racionalidade e transparência. A época de jogar dinheiro e sem perguntar aonde vai e porquê acabou, defendeu.
A reunião foi encerrada em meio a uma grande confusão e o ministro saiu do do colegiado escoltado por servidores da Câmara e deputados.