O consumo de remédios sem orientação médica é prática usual dos pacientes que enfrentam problemas de saúde. Basta acompanhar em uma farmácia nas cidades de Fortaleza, Caucaia, São Gonçalo do Amarante, Eusébio, Horizonte, Maracanaú ou Aquiraz, por exemplo, para ouvir os apelos dos consumidores parta o balconista sugerir uma medicação para determinada enfermidade. Esse tipo de prescrição às avessa pode gerar danos à saúde.
A recomendação de especialistas é não tomar remédios sem orientação médica. A automedicação em excesso pode causar graves consequências à saúde e até levar à morte. O ideal, na opinião dos profissionais de saúde, é perguntar durante a consulta quais os medicamentos se pode tomar em situações corriqueiras como dores de cabeça, corpo e queimações.
“Os perigos são os efeitos adversos que os remédios podem causar. Muitas vezes, a pessoa que indicou não é médica e leva ao desconhecimento dos efeitos colaterais”, afirma Fausto Nakandakari, otorrinolaringologista do Hospital Sírio Libanês, um dos maiores hospitais privados do País.
De outro especialista, vem uma recomendação importante: se usados incorretamente, anti-inflamatórios, por exemplo, podem causar úlcera e insuficiência renal, explica o clínico geral e geriatra Paulo Camiz, professor da USP (Universidade São Paulo) e do Hospital das Clínicas de São Paulo. “O ideal é ter precaução, pois os riscos variam de acordo com a medicação. Cada paciente tem sensibilidade diferenciada’’, acrescenta
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