Em votação secreta, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado Federal, cargo que ocupará por mais dois anos. Ele obteve 49 votos, contra 32 de Rogério Marinho (PL-RN). Pacheco iniciou seu mandato no Senado em 2019 e foi eleito presidente da Casa pela primeira vez em 2021. Pacheco tinha o apoio da maioria dos partidos e do presidente Lula.
Para ser eleito presidente do Senado, o candidato precisaria ter pelo menos 41 votos, ou seja, maioria absoluta do Plenário da Casa. Os senadores votaram em tradicionais cédulas de papel, depositadas em urnas e apuradas por um grupo de senadores. As cédulas serão destruídas em seguida, como manda o Regimento Interno do Senado.
Marinho representava a ala bolsonarista da Casa, que está na oposição, e teve apoio de alguns dissidentes do bloco de Pacheco. Mais cedo, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu da sua candidatura à presidência do Senado e declarou, nesta quarta-feira (01), apoio ao bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). Girão (Podemos-CE) concluiu seu discurso como candidato à Presidência da Casa anunciando apoio à candidatura de Rogério Marinho (PL-RN). Para Girão, Marinho tem mais chances de garantir a alternância de poder. Ele retirou a candidatura.
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