O Ceará mobilizará mais de 28 mil profissionais em todos os municípios, neste sábado (13), para garantir a imunização da população prioritária contra a gripe comum. Funcionarão no Estado, durante o Dia de Mobilização Nacional da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, 2.370 postos fixos e 1.150 postos volantes de vacinação. Iniciada em 17 de abril, a campanha vacinou até a quarta-feira, 10 de maio, mais de 456 mil pessoas, com cobertura superior aos 25% da população prioritária, de 1.873.430 habitantes. No sábado, o Centro de Saúde Meireles, Avenida Antônio Justa, 3113, unidade da Secretaria da Saúde do Estado, funcionará para vacinação das 8 às 17 horas.
Até o dia 26 de maio, devem se vacinar contra a gripe os trabalhadores de saúde, professores da rede pública e privada de ensino, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos, gestantes em qualquer idade gestacional, puérperas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade. A meta é imunizar 90% dessa população. Deverão também se vacinar as pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Com esses grupos, a população a ser vacinada soma 2.212.417 habitantes.
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças com menos de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). Em 2016 o Ceará imunizou 91,5% da população prioritária da campanha, de 1.776.416 habitantes, com aplicação de 1.625.363 doses da vacina.
Alguns estudos demonstram que a vacinação contra a gripe sazonal pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza. No Brasil, a partir da introdução da vacina para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, em gestantes e puérperas, observou-se redução no percentual de casos graves de influenza nesses grupos, em comparação com o ocorrido durante a pandemia de 2009. A ampliação da vacinação de crianças tem se mostrado uma das medidas mais eficientes para reduzir a carga da doença nos grupos vacinados e também na comunidade, tendo em vista que as crianças são as principais transmissoras do vírus.
Com informação da A.I