De acordo com o Ranking do Saneamento 2017, divulgado pelo Instituto Trata Brasil, a coleta de esgoto nas cidades mais populosas avançou menos de 1% entre os anos de 2014 e 2015. Isso significa que a universalização do sistema ainda está longe no País.

O problema é que a garantia do fornecimento do serviço está diretamente ligada aos investimentos do Governo que, segundo o senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, não são suficientes para financiar o setor. O senador é a favor das parcerias público-privadas como alternativa viável para alavancar os investimentos em saneamento básico.

A especialista em Políticas Industriais, Ilana Dalva Ferreira, explica que a proposta de criar parcerias público-privadas para fomentar o saneamento é boa e não significa privatizar o setor. O Plano Nacional de Saneamento Básico prevê a universalização da coleta e tratamento de esgoto para o ano 2033 no País. Para isso ocorrer, o Governo Federal vai precisar investir mais de 300 bilhões de reais no setor.