Com investimentos da ordem de R$ 2,3 bilhões, a mina de Itataia, em Santa Quitéria, tem avanços nos estudos de licenciamento ambiental. O projeto prevê a exploração, durante 20 anos, de 8,9 milhões de toneladas de fosfatos e 80 mil toneladas de e urânio em uma área de 4.042 hectares. O empreendimento ganhou fôlego com a crise no fornecimento de fertilizante no mundo, especialmente, após a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

JORNAL ALERTA GERAL ABORDA ANGÚSTIA DA POPULAÇÃO

O repórter Wanderley Moisés, da FM 97.3, em Santa Quitéria, relata, no Jornal Alerta Geral, que a cidade volta ao noticiário nacional com a apreensão entre os moradores receosos de danos à saúde da população e danos ambientais com a entrada em funcionamento da mina de Itataia. Wanderley relata, também, que Consórcio Santa Quitéria diz o empreendimento será seguro e não representará danos à saúde dos trabalhadores e das pessoas, mas a inquietação entre os moradores é crescente. O jornalista Beto Almeida, no Bate Papo Político, fala que nenhum passo para instalação da mina deve ser dado com insegurança ou risco para a saúde da população.

O potencial da exploração de urânio e fosfato em Santa Quitéria para atender à demanda do setor agrícola é uma das maiores da América Latina. O projeto gera, porém, preocupação entre moradores que temem danos à saúde da população com o alto índice de radiação e pesados danos ao meio ambiente, além do impacto na área hídrica diante do alto consumo de água para na exploração da mina.


O medo da população nasce com os problemas deixados em Poços de Caldas (MG), com registro de aumento do número de casos de câncer, poluição ambiental, contaminação de água e acúmulo de rejeitos radioativos. Os moradores de Santa Quitéria temem que a realidade de Poços de Caldas se repita no Munícipio.