O Ministério da Saúde deu início ao credenciamento dos municípios que receberão ajuda financeira para ampliar os serviços de atenção primária – aquela que cuida do atendimento, prevenção de agravamento de doenças, reabilitação e redução de danos à saúde – na rede pública. Ao todo, nesse primeiro momento, 1.084 gerentes de saúde serão distribuídos por 319 municípios, em 23 estados.
Em nota, o ministério informa que os gerentes de atenção primária estarão exclusivamente dedicados à administração e organização de processos de trabalho nas Unidades de Saúde da Família (USF), “o que deve melhorar o fluxo de atendimento desses postos”. Os gerentes serão responsáveis, ainda, pela interlocução com outras unidades da rede de saúde, como Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais da rede pública.
A iniciativa visa retirar as funções administrativas que são cumpridas por enfermeiros – que estarão à disposição para atendimento da população durante toda a jornada de trabalho – e deixá-las a cargo dos novos gerentes, que não farão atendimentos de saúde.
O custo inicial do programa é de R$ 1,5 milhão em 2019, mas o repasse para 2020 será de R$ 18,5 milhões.
O Ministério da Saúde exige que os gerentes de atenção primária sejam profissionais com formação de nível superior, preferencialmente com experiência na área. A remuneração varia de R$ 713 a R$ 1.426.