Foto: AFP / Lindsey Parnaby

As atenções dos brasileiros estão voltadas, neste domingo (17), para uma das decisões mais importantes a caminho da vacinação contra à Covid-19. Os diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estão reunidos para discutir a aprovação de uso emergencial das vacinas  CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e da Oxford, fruto de parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a AstraZeneca. Com duração de 5h, o anúncio sobre a liberação dos dois imunizantes está previsto para às 15 horas.

A diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Meiruze Sousa Freitas e o diretor Romison Mota votaram, neste domingo (17), a favor do uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19. Ainda faltam outros três diretores da agência apresentarem seus votos. 

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Se autorizado o uso emergencial das duas vacinas, apenas uma – a CoronaVac, estará disponível para aplicação imediata, de acordo com a ordem de prioridade estabelecida pelo Ministério da Saúde. A vacina está no Instituto Butantan e a produção feita até o momento será requisitada pelo Governo Federal para distribuição entre os estados.

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O Ministério da Saúde teve que mudar o planejamento da vacinação após frustração com o adiamento do vôo para a cidade de Mumbai, na ìndia, de onde seriam enviados 2 milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. Caberá à Fiocruz, a produção da vacina da AstraZeneca no Brasil.


O presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer, na sexta-feira, que a mudança do cronograma do envio da vacina era motivada pelo início da imunização contra a covid-19 no país asiático e por pressões políticas na Índia. O País, com 1 bilhão e 400 milhões de habitantes, deflagrou a mobilização para vacina 300 milhões de pessoas.

Com o  atraso no recebimento das doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, o Ministério da Saúde encaminhou um ofício ao Instituto Butantan para que entregue, imediatamente, as seis milhões de doses da CoronaVac importadas da China, que já estão em solo brasileiro. De acordo com o Instituto,   todas as doses da vacina produzida e voltada ao combate da Covid-19 serão entregues ao Governo Federal   assim que sair a autorização de uso emergencial da Anvisa.