A Secretaria das Cidades realizou, nesta quarta-feira (8), um seminário regional para discutir as medidas necessárias para a implantação do Sistema de Informação de Água e Saneamento Rural (Siasar) em 25 municípios da Bacia Metropolitana. Estiveram presentes na reunião representantes das prefeituras dos municípios, do Banco Mundial, do Ministério da Integração e da Companhia de Água e Esgoto (Cagece).
Na ocasião, o secretário Executivo das Cidades, Ronaldo Borges, destacou o papel pioneiro do Estado no Ceará no Brasil na implantação do projeto piloto do Siasar no município de Aracati, e ressaltou que a Secretaria vai fazer o possível para que a expansão do sistema seja realizada com êxito para “alavancar e dar esse salto no saneamento rural no estado”.
O representante do Ministério da Integração, Pedro Henrique Correia, abordou a importância de conhecer e mapear o sistema de saneamento rural do estado para adotar as medidas de forma que o serviço de saneamento possa ser prestado a população de forma mais democrática. “É importante conhecer os problemas e ver as ferramentas que podem ser aplicadas. O objetivo do Siasar tem muito a ver com o objetivo do Ministério Público, que é diminuir as desigualdades regionais”, afirmou.
Nos próximos dias vão acontecer seminários sobre a implantação do Siasar também com os municípios das Bacias do Acaraú e Coreaú, do Curu e Litoral, do Banabuiú, do Baixo e Médio Jaguaribe e do Alto Jaguaribe.
Em novembro de 2016, a Secretaria garantiu recursos da ordem de R$ 6 milhões, junto ao Ministério da Integração, para realizar a implantação do sistema em 125 municípios do Ceará em 2017 e 2018.
O Siasar
O Siasar consiste em uma ferramenta de informação básica e atualizada sobre os serviços de saneamento rural de um país, sendo possível, entre outras funcionalidades, o monitoramento da cobertura, qualidade e sustentabilidade do serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário da região, o registro do desempenho dos prestadores de assistência técnica e a transferência de dados estatísticos, cruzando base de dados setoriais. A ferramenta, financiada pelo Banco Mundial, já é utilizada por outros países da América Latina como Costa Rica, Honduras e Peru.
Com informação da A.I