A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) ampliou o número as Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDMs) no estado. Cinco novas farmácias foram implementadas. Ao todo, o Ceará possui 36 unidades. A estratégia faz parte do plano de regionalização da saúde, cujo objetivo é facilitar o acesso aos serviços na rede pública. O tratamento das pessoas com o vírus da imunodeficiência humana, o HIV, é um deles.
Para facilitar e melhorar o acesso dos pacientes que fazem uso dos antirretrovirais, as novas UDMs foram distribuídas nos municípios de Baturité, Camocim, Canindé, Icó e Itapipoca.
“Até o início do ano, havia 31 unidades dispensando medicamentos para HIV/Aids. Visando melhorar o acesso dos pacientes aos medicamentos, a Secretaria ampliou esses serviços, permitindo que os usuários optem em receber os medicamentos e insumos mais próximos da sua residência”, explica o assessor técnico da Assistência Farmacêutica da Sesa, Alisson França.
Medicação
O repasse dos medicamentos para tratamento das pessoas com HIV/Aids é feito pelo Ministério da Saúde. A terapia é simples, fácil de administrar. Mas requer disciplina e continuidade do paciente.
“Quem inicia a terapia começa tomando apenas dois comprimidos ao dia e pode permanecer com o mesmo esquema por um longo período, a contar com a aderência. Além disso, quem está com a carga viral indetectável, que é o objetivo do tratamento, diminui consideravelmente a chance da transmissão. Os remédios são seguros e os efeitos colaterais são mínimos”, comenta o assessor técnico. Atualmente, o Ministério da Saúde fornece 21 medicamentos.
Manter o tratamento é fundamental. “O uso dos medicamentos reduz as chances de infecção por doenças oportunistas”, reforça Alisson. O tratamento em pessoas com HIV/Aids pode ser realizado em ambulatórios gerais ou de especialidades, ambulatórios de hospitais, unidades básicas de saúde, postos de saúde, policlínicas e serviços de assistência especializados em ISTs, HIV/Aids (SAE).
O acompanhamento desses pacientes é feito pelos municípios, estados, governo federal, universidades, organizações filantrópicas e não-governamentais conveniadas ao SUS. No Ceará, há aproximadamente 20 mil pessoas que fazem uso dos medicamentos antirretrovirais.
A ampliação do serviço faz parte das estratégias da Plataforma de Modernização da Saúde, que tem a regionalização como uma das diretrizes. A Sesa tem implementado ações para integrar as unidades de saúde, potencializando a sua capacidade de funcionamento.
A regionalização garante a aliança entre as diversas unidades de saúde e evita a fragilidade no planejamento e na regulação da rede de serviços de saúde pública.
(*)com informação do Governo do Estado do Ceará