Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou nesta quinta-feira, 2, que está monitorando cinco casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida. A pasta emitiu um comunicado com orientações sobre a hepatite aguda aos municípios, especialmente no que se refere a notificação e o acompanhamento de forma ágil dos suspeitos. No Ceará, dos seis casos notificados, um foi descartado.

A Sesa disse ainda que informações mais detalhadas dos casos serão divulgadas à medida que as investigações avancem.

Um caso é considerado como provável quando a pessoa apresenta hepatite aguda e quando são descartados todos os vírus conhecidos causadores da doença (A, B, C, D ou E). Nesses casos, outros exames são feitos para determinar se a causa pode ser outra, como adenovírus, covid-19 ou arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

A hepatite aguda apresenta diferentes sintomas: gastrointestinais, como diarreia ou vômito, febre e dores musculares, mas o mais característico é a icterícia – uma coloração amarelada da pele e dos olhos.