Um estudo realizado pelo portal Mobilize Brasil, dedicado a conteúdos sobre mobilidade urbana sustentável, colocou a cidade Fortaleza como segunda pior capital em índice de caminhabilidade e acessibilidade do País, atrás, somente, de Belém.
Em nota, a Secretaria do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) se afirma responsável por elaborar os instrumentos normativos que tratam das calçadas em Fortaleza, mas pontua que os proprietários de imóveis com frente para vias públicas são obrigados a construir os locais de passeio.
As irregularidades mais comuns observadas em trechos da capital são a não existência de rampas de acesso, qualidade ruim do piso e falta de sombreamento provocada pela falta de arborização. Situação totalmente prejudicial para os cadeirantes e demais deficientes que trafegam pelas ruas no dia a dia.
A Prefeitura de Fortaleza afirma que, nas recentes obras públicas de infraestrutura, como corredores expressos de ônibus, escolas, postos de saúde e praças, tem construído “elementos urbanos que facilitam e priorizam o pedestre, como calçadas, rampas de acesso, faixas e travessias elevadas”.
O Ministério Público do Estado do Ceará discute hoje, às 9h30min, acessibilidade das calçadas e passeios públicos de Fortaleza. O encontro, promovido pelo Projeto Calçada para Todos, acontece no auditório das Promotorias Cíveis (rua Lourenço Feitosa, 90, José Bonifácio).