A corda continua esticada entre o Governo e as lideranças sindicais que representam os servidores da previdência social e, sem entendimento, mais uma semana começa sem os segurados e beneficiários terem a plenitude dos serviços prestados pelo INSS.
A paralisação, como conta, no Jornal Alerta Geral, o repórter Carlos Silva, oficialmente, começou no dia 16 de julho, marca mais um começo de semana.
Os servidores insistem na manutenção do acordo fechado em 2022, de reajuste de 33% nos salários para repor as perdas da falta de aumento dos últimos anos. A categoria quer, ainda, que o cargo de técnico do seguro social exija ensino superior e seja considerado carreira estratégica, o que garante maiores benefícios.
PREJUÍZOS E AUMENTO DAS FILAS
Enquanto o impasse permanece, os números mostram os prejuízos para os segurados e beneficiários do INSS: com a greve, a fila de pedidos de aposentadoria teria aumentado em 11,2% desde julho, atingindo a marca de 1,5 milhão de solicitações na fila em todo o país e, na agenda de perícias, houve remarcação de 4 mil exames presenciais e quase 100 mil pessoas deixaram de ser atendidas nas 1.572 agências da Previdência, mesmo com a determinação da Justiça de que a categoria deveria manter ao menos 85% da força de trabalho funcionando.