Os segurados do INSS que precisam realizar a perícia médica para receber ou manter auxílios enfrentam, neste mês de janeiro, mais contratempos com a paralisação dos médicos peritos. A segunda das três paralisações, por 24 horas, em janeiro, aconteceu nessa quarta-feira (24).

A cada suspensão de atividades na área da perícia, a fila do INSS, com pedidos de exames médicos para a liberação de auxílios, fica congelada e a não para de crescer.

A estimativa é que, em todo o Brasil, quase 900 mil pessoas estejam nessa fila. A perícia é exigida, por exemplo, para auxílio-doença, auxílio-acidente e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

REAJUSTE SALARIAL E CONCURSO

Os médicos peritos reivindicam reajuste salarial de 23%, abertura de concurso para contratação de 1,5 mil novos peritos e cumprimento do acordo de greve de 2022.

Segundo os representantes da categoria, mesmo com o reajuste salarial de 9% concedido no ano passado pelo governo Lula (PT), a defasagem salarial da categoria está em 27%.

Há poucos dias, o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou que um novo concurso para contratação de médicos peritos deverá ser realizado neste ano para recompor o quadro de profissionais até 2026. O INSS tem, atualmente, um quadro com 3.327 peritos, mas apenas 2.535 estão em atividade.

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