O Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis) recebe, nos próximos dias, uma nova empresa para gerar ocupação e renda para seus internos. A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado e a Sacarias Novin assinaram convênio, nesta quarta-feira (24), para a instalação da empresa dentro do estabelecimento prisional. A expectativa é que ainda na primeira quinzena de junho a unidade esteja implantada.
Inicialmente, a sacaria vai contratar 10 internos que trabalharão na classificação de sacos de ráfia. Esses colaboradores serão responsáveis por separar o produto por tamanho e qualidade. Da unidade prisional, esse material segue para comercialização. A ideia, de acordo com o diretor da empresa, Humberto Bezerra, é, em seguida, produzir capas do mesmo material também no Centro de Execução Penal.
“Nossa instalação dentro da unidade é consequência da falta de mão de obra aqui. Sabemos que há um potencial muito grande na unidade e temos expectativa de crescer lá dentro”, destaca o diretor.
Para a secretária da Justiça e Cidadania, Socorro França, é uma grande felicidade receber o empresariado. “Estamos cumprindo o que determina a Lei de Execução Penal quando fala na assistência para o trabalho e só temos a agradecer aos empresários que acreditam na força de vontade e competência dos internos”, afirma.
Atualmente, o Cepis abriga as empresas Siker, produtora de material esportivo, e a D´Noite, da indústria de confecção. A unidade foi projetada para receber unidades industriais e a Sejus trabalha na captação dessas empresas. Os internos empregados recebem três quartos do salário mínimo e a remição da pena, a cada três dias trabalhados um é descontado da pena.
Com Sejus