‘A novela Everson’ pode estar chegado ao fim! O Santos oficializou, nesta quinta-feira, 17, a proposta pelo arqueiro do Ceará que, de acordo com o presidente Robinson de Castro e o técnico Lisca, deseja deixar o Vovô. A situação já está causando desgaste entre jogador, torcida e diretoria.
Fechando ou não a negociação com o Peixe, o goleiro e um dos ídolos do alvinegro cearense foi cortado da concentração do jogo contra o Sampaio Corrêa, nesta quinta-feira, pelo Nordestão. O goleiro Diogo Silva deve ganhar a titularidade da partida, que se inicia logo mais, às 20h (de Fortaleza), no Castelão.
Depois de três dias de reuniões entre o agente de Everson e a diretoria santista, o Peixe ofereceu, segundo o Globo Esporte, R$ 3 milhões, mais um jogador (não revelado), ao Ceará. O valor em dinheiro equivale à metade da multa rescisória do goleiro. Ainda não há um posicionamento público da diretoria cearense em relação à proposta.
Saída quase certa?
O técnico Lisca, em coletiva de imprensa, já havia comentado sobre a situação de Everson:
“Everson almeja jogar na Seleção. Acho justo, ele tem apenas 28 anos. Eu o considero um dos melhores da posição no país. Espero que a situação dele se resolva até a próxima semana. Já está enchendo o saco”
Everson é um dos ídolos do Ceará e um dos principais responsáveis pela permanência na série A. Em 2018, disputou 65 partidas e, além das belas defesas, marcou 1 gol, de falta.
Se Everson for mesmo para o Santos, quem deve ficar com a camisa titular entre as traves é o goleiro Richard, que chegou do Paraná nessa quarta-feira. Em coletiva de imprensa, o presidente alvinegro já havia dado como certa a vinda de Richard, afirmando, diante das especulações quanto a saída de Everson, que a transação não tinha relação com a possível saída do atleta. Agora, as chances de agarrar a camisa 1 ficam cada vez maiores.
Provável escalação
O time titular para a estreia no Nordestão deve ser formado com: Diogo Silva; Samuel Xavier, Valdo, Luiz Otávio e Felipe Jonatan; Edinho, Juninho, Ricardinho e Felipe; Vitor Feijão e Ricardo Bueno