O pré-candidato do PROS à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner, mantém diálogo com lideranças estaduais do MDB e PSDB, mas trabalha com um cenário alternativo caso não conte com as duas siglas no primeiro turno da sucessão municipal: o candidato a vice-prefeito poderá ser indicado pelo Republicanos. O nome mais credenciado para essa posição é do suplente Ronaldo Martins que volta à Câmara Federal com um pedido de licença do deputado Domingos Neto (PSD).

A pouco menos de duas semanas para o início do período de convenções partidárias, que começam no dia 31 de agosto e se estendem até o dia 16 de setembro, os articuladores políticos do Capitão Wagner intensificam contatos para atrair o PSDB e o MDB. Wagner já conversou com as cúpulas das duas siglas, mas encontra resistência em ambos os partidos.

O PSDB tem como pré-candidato a prefeito o ex-deputado estadual Carlos Matos. O partido, porém, está dividido e o deputado Roberto Pessoa – único representante do PSDB eleito em 2018 à Câmara Federal, não acredita na candidatura de Matos e decidiu se engajar à pré-candidatura do Capitão Wagner. O apoio a Wagner será retribuído, em Maracanaú, onde Pessoa concorrerá à Prefeitura, com a presença do PROS no palanque do PSDB.
O MDB assumiu o discurso de candidatura própria, mas uma conversa do deputado estadual Leonardo Araújo – porta voz do presidente da Executiva Regional do partido, ex-senador Eunício Oliveira, com o deputado federal  Roberto Pessoa, abriu o caminho  para o MDB entrar na aliança com o PROS no primeiro turno das eleições na Capital. Leonardo disse ter tratado com Roberto sobre as eleições em Maracanaú, Pacatuba e Maranguape, mas conversou, também, sobre Fortaleza.
Se o MDB decidir pela candidatura própria, o nome poderá ser de Leonardo Araújo ou do deputado estadual Daniel Oliveira – sobrinho do ex-senador Eunício Oliveira. Um dos nomes fica, também, como opção para vice do Capitão caso a aliança entre PROS e MDB seja fechada.
O Capitão Wagner  está nos bastidores em longas conversas com diferentes correntes partidárias e, se na aliança não estiver o MDB ou o PSDB, o Republicanos – braço político da Igreja Universal e com forte capilaridade eleitoral na Região Metropolitana de Fortaleza, poderá se credenciar a indicar o companheiro da chapa puxada pelo PROS.