Moradores do Bairro Jardim Guanabara, em Fortaleza, voltam a enfrentar o drama da falta de água e, agora, demonstram revolta com a Cagece por apresentar, a cada dia, justificativa diferente para o problema.

‘’Toda vez a Cagace fala uma coisa diferente: abastecimento será normalizado amanhã, esse amanhã nunca chega, mas a conta continua chegando, sem desconto’’, grita, revoltada, a jornalista Camila Maciel, ao relatar que, nos últimos 30 dias, durante uma semana teve o abastecimento normal em sua casa.

Segundo, ainda, Camila Maciel, a falta de água gera muitos transtornos e as pessoas, sequer, podem tomar banho. ‘’Minha mãe está comprando água para dar banho no meu sobrinho. Um verdadeiro absurdo’’, diz Camila, que cobra mais respeito da Cagece com os moradores do Bairro Jardim Guanabara.

CAUCAIA

Moradores de bairros de Caucaia reclamam, também, da falta de água e de multas pesadas que estão chegando às residências.

A empresa alega que a instabilidade se deve a serviços que estão sendo realizados na capacitação de água bruta, que é de responsabilidade da Cogerh (Companhia de Recursos Hídricos do Estado).

De acordo com um morador, tem gente recebendo multa em função do rompimento do lacre do medidor que, instalado na área externa dos imóveis, acaba sendo quebrado sem dificuldades.

‘’Até um cachorro ao encostar perto da parede, pode quebrar o lacre e o consumidor paga uma conta alta sem ter cometido qualquer infração’’, relata Lael Semente, que tem ouvido de vizinhos a recusa da Cagece em aceitar essa justificativa. ‘’A multa é pesada e injusta’’, acrescenta Lael.

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